Dedicado à voz de Antonio Marques Mendes
Há um lamento na voz,
Quando fala em meu pensamento,
Sussurra entre saudades meu nome.
Então, a divagar, me deixo levar pela voz,
E ela me conduz entre tristes lembranças,
Entre fartas reminiscências,
Somatórias de nossa vida em comum.
Seguro uma lágrima cristalina,
Contenho um gemido, abafando-o,
Prendo um grito que sugere seu nome.
Novamente seu nome, seu nome,
Sempre ele...
Busco uma fuga no trabalho,
Finjo uma paz, inquieta, em passatempos,
Sorrio com sorrisos prisioneiros,
Que se desgarram à força deste sofrer.
No recôndito da noite, solidão.
À luz do dia, disfarces e cortinas.
Não há dor aparente,
Não há alegria profunda,
Tudo, realmente vago, inseguro, imperfeito.
E essa voz insistente, a me afligir,
Segue-me em meus dias,
desolado cotidiano.
Contudo, por força do tempo e do hábito,
Aprendi a conviver com ela.
Choro de quando em quando.
Sorrio, sem qualquer encanto.
E aprendi a reconhecer nesta voz,
O nome que insiste em me trazer:
Pai!
Pai!
Pai!
Uma voz que vem além-mar...
Uma voz que vem da alma.
Oh voz que amo tanto!
Quando fala em meu pensamento,
Sussurra entre saudades meu nome.
Então, a divagar, me deixo levar pela voz,
E ela me conduz entre tristes lembranças,
Entre fartas reminiscências,
Somatórias de nossa vida em comum.
Seguro uma lágrima cristalina,
Contenho um gemido, abafando-o,
Prendo um grito que sugere seu nome.
Novamente seu nome, seu nome,
Sempre ele...
Busco uma fuga no trabalho,
Finjo uma paz, inquieta, em passatempos,
Sorrio com sorrisos prisioneiros,
Que se desgarram à força deste sofrer.
No recôndito da noite, solidão.
À luz do dia, disfarces e cortinas.
Não há dor aparente,
Não há alegria profunda,
Tudo, realmente vago, inseguro, imperfeito.
E essa voz insistente, a me afligir,
Segue-me em meus dias,
desolado cotidiano.
Contudo, por força do tempo e do hábito,
Aprendi a conviver com ela.
Choro de quando em quando.
Sorrio, sem qualquer encanto.
E aprendi a reconhecer nesta voz,
O nome que insiste em me trazer:
Pai!
Pai!
Pai!
Uma voz que vem além-mar...
Uma voz que vem da alma.
Oh voz que amo tanto!
8 comentários:
Gil,
que lindo o texto, que bela homenagem a voz que mesmo longe chama pelo nome de quem ama.
Gosto sempre desse nó na garganta que sobe quando a gente te lê, como se pudessemos ver traduzido os gemidos, vc é como já disse antes, um grande escritor meu amigo.
beijos
meravilioso blogue..GRATZ!..interesting topics, nice poetry, nice themplate, nice people..Nice to meet you!
Gilberto, tem que ser forte tbm pra fazer escolhas, pra assumir coisas, pra largar e, sobretudo, para amar. Você me parece assim.
Oi Gilberto obrigada pela visita, adorei seu espaço. Voltarei pra te visitar mais vezes.
Bela homenagem.
Que bela homenagem Gilbertomeuzinho!
Não sei porque, mas este ano o dia dos pais foi muito dificil pra mim.
Bjs
Que bonito, Gilberto!
Seus textos sempre tão sensíveis, poéticos e regados de muita emoção...
Pais felizes devem ser o seu!
Beijos, ótima semana para ti!
À propósito, essa bonequinha no colo de seu querido pai, seria sua netinha?!! Gracinha ficou a foto!
Obrigada pela visita, e pelos comentários.
Adorei vir aqui, perdi-me nas horas a ler estes textos, estes poemas, tudo...ai amanhã para ir trabalhar vai ser duro.
Um Beijo
a voz é o som da alma
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