A escuridão...
Sempre
convivi com ela.
Era
uma parceira que todos os dias
Comparecia
para me tomar pela mão
E
me conduzir pelos caminhos dessa vida.
Vida
estranha...
Vida
escura...
Escuridão...
Cego,
cego pelas trevas,
Muitas
vezes sorri para a vida,
Como
se fosse realmente feliz.
Engano.
Cilada.
Sorrisos
podem ser poderosas armadilhas.
Meus
sorrisos serviam todos como arapucas
Brancas
e cintilantes
Que
me arrastavam, todos eles,
Cada
vez mais, para dentro da escuridão.
Quanto
mais cego,
Mais
dentro da escuridão.
Cilada,
lembram-se...
Um
dia, entretanto, vi um lampejo de luz.
Segui-o
para onde ia...
Era
estranho ver aquele ponto brilhando
No
maciço escuro das trevas.
Encontrei
alguém que falava de um homem...
Que
ensinou coisas verdadeiramente
Diferentes,
deliciosamente diferentes.
Escutei
como quem ouvia o som
Pela
primeira vez.
Absorto,
envolvido, encantado.
O
ponto de luz foi crescendo,
Me
envolvendo num abraço cálido,
Suave
como a pétala de uma rosa,
Perfumado
como um jardim.
Quando
percebi, estava inteiro dentro da luz,
Olhei
para os lados para ver
A
escuridão...
Ela
tinha fugido, apavorada.
A
luz espanta as trevas.
Senti-me
realmente em paz.
Confortável.
Feliz!
Absolutamente
feliz!
Absurdamente
feliz!
Verdadeiramente
feliz!
Abracei
quem pregou a mensagem para mim...
Abracei
a mensagem,
Abracei
o Evangelho.
Oh!
Meu Deus, é verdade então!!
Não
abracei o pregador,
Abracei
o meu doce Jesus!