pequena homenagem ao dia 30 de maio
Fui
um andarilho.
O
pior deles, sequer sabia que era um.
Acreditava
que a minha vida estava em minhas mãos,
Quando
ela escorregava por entre os dedos,
Feito
um punhado de água.
Um
dia, entretanto, te encontrei numa dessas curvas
Que
a vida nos apresenta.
Estavas
à beira do caminho,
Ajoelhada
e de face voltada para o céu,
Pois
para o céu sempre foi teus olhares e
Teus
mais íntimos e nobres pensamentos.
Desviastes
do Divino teus olhos,
Por
um breve momento,
E
olhastes dentro dos meus.
Sorristes...
sorristes na face e na alma.
Recebi
seu sorriso, na face e na alma.
Aconchegastes
minha cabeça em teu colo,
E
tuas mãos suaves e delicadas
Afagaram
meus cabelos
Como
se tricotasse paz e sossego.
Conversamos...
sobre pequenos príncipes e
Sobre
contingências da vida,
Falamos
sobre Deus e aprendi
Coisas
que nunca havia ouvido sobre o Aba.
Quando
nos despedimos,
Eu
voltei para meus caminhos andarilhos,
Voce para suas orações.
Eu
não caminhava mais sem rumo,
Buscava
uma estrada que levasse até você.
Tu
me acrescias em teus clamores,
A
minha vida alcançava suas súplicas e
Através
de você, o céu.
Linda
intercessora.
N’outro
dia, eu voltei.
Não
mais andarilho.
Sabia
agora para onde ia,
Para
onde queria chegar.
Abristes
a porta de tua casa novamente,
Abristes
também o teu coração,
Entrei
em tua casa,
Refugiei-me
em teu coração.
Quando
ajoelhastes naquela noite,
Não
o fizestes mais sozinha.
Eu
estava contigo...
Orava
contigo agradecendo as bênçãos desse amor.
Obrigado,
Senhor! Obrigado!
Clamei
ente lágrimas para o Aba.
Fui
andarilho nesta vida,
Andando
por muitos corações áridos,
Mas
Tu me trouxestes para o meu lugar,
Debaixo
de Tua mão
E
dentro do recinto onde mais amo estar:
O
coração do meu amor!
O
Aba sorriu feliz...
...
e eu mais ainda!!!