sábado, 22 de junho de 2019

CANÇÃO QUE ESCREVI PARA DEUS



Meu Pai!
Foi numa noite estrelada
Que chegastes até mim,
Andavas calmamente
E trazias serenidade
Nos olhos e nas palavras.
Naquela noite, Papai!
Inquieto estava meu espírito.
Questionava coisas que me intrigavam,
Perguntava sobre espinhos na carne,
Lamentava as dores desse aguilhão
Que me perfurava a vontade e
A tranquilidade.
Mansamente convidastes-me
Para assentar-me à sua frente,
Tendo como testemunhas
As estrelas e os anjos do céu.
Atentos...
Falastes com a segurança
De Quem tudo sabe.
Mostrastes caminhos que somente
Quem percorreu todas as estradas
Poderia indicar com exatidão.
Depois... depois partistes,
Na forma como veio,
Deixando sua ausência
A certeza de sua sempre presença.
Confesso que não soube,
No primeiro momento,
Que eras Tu, Papai!
Soube disso mais tarde,
Quando um coração mais atento
Abriu meus olhos cegos
Para tuas maravilhas.
Ai, Papai! Ai, Papai!
Nasceu em mim uma saudade
Tão imensa, de ti,
Que em todas as noites de
Céu estrelado
Olho para o céu e Te busco
Desesperadamente,
Aguardando seu retorno.
Hoje, nessa noite,
Olho para as estrelas
E pergunto para elas de Ti, Papai!
Elas se iluminam poderosamente,
Como se sorrissem,
(Sei lá, não entendo muito de estrelas...)
E em meu coração nasce uma certeza:
Estais nas estrelas, Papai,
Estais acima delas e além,
Mas somente consigo Te enxergar
Quando olho para dentro do meu coração.
É nesse lugar, Papai,
Que mais amas estar.
Te amo, Papai!
Te amo, Papai!
Até daqui a pouco, sim....

domingo, 16 de junho de 2019

Quando o bem nasceu em mim...



Houve um tempo que pensei que poderia ser melhor por mim mesmo.
Buscava em minhas próprias habilidades e potencialidades as ferramentas para melhorar o que minha pessoa era.
Arrogância humana...
Acreditei que, por mim mesmo, podia construir algo melhor para o outro ou para mim mesmo...
Percebi um dia que não conseguiria sucesso nesta empreitada.
Árdua missão.
Ser melhor do que sou usando aquilo que tenho.
Entendi que minha matéria prima era fraca e má, miserável mesmo. Não conseguiria mudar nada porque a minha natureza era maléfica.
O ser bom não estava em mim.
O mau sim...
Um dia, impulsionado por um estímulo, entrei numa igreja.
Ouvi uma Palavra que falava de salvação.
Ouvi uma Palavra que ia direto em minha alma.
Ela me revelou o que, sem querer, havia já compreendido.
Eu sou mau e, por mim mesmo, não conseguiria ver a bondade.
Conheci o Bem e soube que o Bem foi crucificado na cruz.
Os homens não conhecem o Bem, por isso, tentaram eliminá-lo na mais cruel das mortes.
Mesmo morrendo, o Bem morria de braços abertos, como se convidasse os homens para um abraço, um encontro.
Aceitei esse abraço.
Aceitei esse encontro.
A partir de então, algo começou a mudar em mim.
Não por mim mesmo, porque sou mau, sou péssimo e nada em mim merece alguma coisa do Bem.
O Bem começou a atuar em mim.
Transformando.
Removendo.
Inserindo.
Modificando.
Eu mudei e com minha mudança mudaram-se meus pensamentos, meus valores e perspectivas.
Hoje acredito que posso ser melhor.
Não por mim mesmo...
Simplesmente e unicamente porque hoje o Bem vive em mim.
Eu O aceitei e O sirvo.
Esse Bem chama-se Jesus Cristo.