Por Gilberto Avelino Mendes
Para Drucila Reis Mendes
Escrita em 30 de maio de
2017
Eu
lhe desejo as manhãs de setembro,
Todas
as noites de Paris,
As
madrugadas de uma fazenda no cerrado pantaneiro.
Eu
lhe desejo flores, flores aos montes,
Tulipas
das planícies holandesas
Juntas
com rosas de Israel
E
as flores silvestres dos campos europeus.
Se
quereres frio...
(e
sei que o quererás),
Que
seja em frente a uma lareira,
Ouvindo
o crepitar das lenhas
Sendo
devoradas devagar pelas chamas
Ansiosas
e espelhadas.
E
os reflexos, majestosos reflexos
De
labaredas entusiasmadas
A
iluminar-te a bela face sorridente,
Roubando
o seu semblante oculto da noite esfomeada,
E
me ofertando o esplendor desse seu rosto
Em
uma bandeja de tépida luz.
Amor,
amor meu!
Não
te quero simplesmente para dizer-te minha.
Quero-te
pela necessidade urgente de completar-me.
Sem
ti sou pedaços esquecidos
Esvaziados
todos de mim mesmo.
Ah!
Meu amor!
Eu
lhe desejo o furor de um vulcão,
Um
vulcão chamado 30 de maio,
Sua
erupção é sempre lava do mais
Genuíno
e puro amor.
Voce
é fogo puro, minha linda!
E
para mim amar-te é queimar,
Queimar,
queimar sem nunca perecer.