segunda-feira, 17 de agosto de 2009

TAJ MAHAL


Acerca o grande presente de SHAH JAHAN para sua amada princesa MUMTAZ MAHAL, o TAJ MAHAL, o poeta indiano Rabindránath Tagore, escreveu:



Tu deixastes que o teu poder real se desvanecesse, Shah Jahan, mas desejavas tornar imperecível uma lágrima de amor.

O tempo não tem piedade do coração humano, e zomba da triste luta para recordar. Tu o enganaste com a beleza e o tornaste prisioneiro, e coroaste a morte informe com a forma que não murcha.

O segredo que no silêncio da noite sussurravas ao ouvido da tua amada agora está gravado no perpétuo silêncio da pedra. Embora os impérios se desmoronem em pó e os séculos se percam nas sombras, o mármore ainda suspira para as estrelas: “Eu me lembro”.

“Eu me lembro”. Sim, mas a vida esquece, pois o seu chamado vem do infinito, e ela continua a sua viagem sem carregar fardo nenhum, deixando suas lembranças nas desamparadas formas da beleza.

4 comentários:

Ana Claudia Marinho disse...

Oi Gilberto,
valeu pela visita lá no meu blog.Alguns textos aqui são seus,certo?
Seu espaço é muito bom.Existe sentimento no que você escreve...gostei muito.Vou passar mais vezes aqui.
um grande abraço.

thau...

Anônimo disse...

Ai, ai Gilbertomeuzinho!
Vc anda tão, tão!
Bjs.

Cris França disse...

O Taj Mahal, tem uma beleza única e uma história mais bela ainda.
Beijos

Erica Vittorazzi disse...

Gilberto,

Obrigada pelas palavras em meu blog. Gostei muito do seu também.
Ah, O Taj Mahal!!! Olhá-lo é acreditar no amor...para sempre.
ótima semana para vc.
beijo