Sei que em algum momento teu coração bateu meu nome!
Sei que em algum momento meu coração bateu teu nome!
Somente não sei o momento que estas batidas perderam a afinação, a sintonia, e as notas musicais soaram dissonantes da mesma forma que nossos interesses.
O amor é uma canção, minha querida, que não admite desafinações. Uma canção de amor deve ser bela, e, para ser bela, ambos os corações têm de bater diferente, mas sincronizados numa mesma afinação.
De que adiante todo este amor que tenho... De que adianta... Se ele não se refugia em você...
O amor não acontece no brado, o amor acontece no eco!
Eu grito com todas as forças, mas o eco de minha paixão é somente o silêncio... Teu silêncio!
Meu amor então se aleija, possui uma única perna incapaz de fazer-se caminhar por si só! A outra, voce, partiu, deixando-me sozinho com a aflição...
Não se ama sozinho!
Estou perdido, não sei para onde caminhar!
Fico sentado porque em pé cambaleio, falo comigo mesmo porque em voz alta me torno um tolo que fala sozinho, toco uma linda canção num velho coração que não é ouvida por voce e por ninguém – minha poesia está condenada ao anonimato.
E, logo a mim, logo a mim que nunca desejei as manchetes, nunca busquei as pedras preciosas e muito menos quis os aplausos das multidões. Tudo o que quis foi o teu sorriso no amanhecer, teu beijo caloroso no ocaso, teu corpo quente enrolado de desejo nas madrugadas frescas das primaveras do setembro cálido.
Sei que agora estais sozinha, preferes assim, assim me dissestes...
Sozinha, caminhas melhor...
Sozinha, corres, numa velocidade que te encanta.
Assim me dissestes...
Eu sou um peso! Eu sou poeta! Eu sou sensível demais...
Foram estes os meus erros! Oh! Erros terríveis e seus dedos acusadores!
Gostaria de poder te dizer que vou mudar, que tenho todas as condições de me adaptar aos desejos de homem que tu buscas.
Perdoe-me, não consigo!
Eu sou mesmo poeta!
Eu sou mesmo sensível!
Se eu mudar isso, serei você, não serei eu!
Uma canção necessita de diferentes acordes para ser realmente bela!
Entendi que, nós dois juntos nunca formaremos esta canção.
Você tinha mesmo razão quando partistes....
A audácia sempre encontrou em você melhor guarida do que em mim...
Eu sigo em meu ritmo, entoando a minha canção, vendo a vida com sensibilidade e poesia, buscando encontrar um eco para o meu grito de amor:
- Eis-me aqui amor!!!
Sei que em algum momento meu coração bateu teu nome!
Somente não sei o momento que estas batidas perderam a afinação, a sintonia, e as notas musicais soaram dissonantes da mesma forma que nossos interesses.
O amor é uma canção, minha querida, que não admite desafinações. Uma canção de amor deve ser bela, e, para ser bela, ambos os corações têm de bater diferente, mas sincronizados numa mesma afinação.
De que adiante todo este amor que tenho... De que adianta... Se ele não se refugia em você...
O amor não acontece no brado, o amor acontece no eco!
Eu grito com todas as forças, mas o eco de minha paixão é somente o silêncio... Teu silêncio!
Meu amor então se aleija, possui uma única perna incapaz de fazer-se caminhar por si só! A outra, voce, partiu, deixando-me sozinho com a aflição...
Não se ama sozinho!
Estou perdido, não sei para onde caminhar!
Fico sentado porque em pé cambaleio, falo comigo mesmo porque em voz alta me torno um tolo que fala sozinho, toco uma linda canção num velho coração que não é ouvida por voce e por ninguém – minha poesia está condenada ao anonimato.
E, logo a mim, logo a mim que nunca desejei as manchetes, nunca busquei as pedras preciosas e muito menos quis os aplausos das multidões. Tudo o que quis foi o teu sorriso no amanhecer, teu beijo caloroso no ocaso, teu corpo quente enrolado de desejo nas madrugadas frescas das primaveras do setembro cálido.
Sei que agora estais sozinha, preferes assim, assim me dissestes...
Sozinha, caminhas melhor...
Sozinha, corres, numa velocidade que te encanta.
Assim me dissestes...
Eu sou um peso! Eu sou poeta! Eu sou sensível demais...
Foram estes os meus erros! Oh! Erros terríveis e seus dedos acusadores!
Gostaria de poder te dizer que vou mudar, que tenho todas as condições de me adaptar aos desejos de homem que tu buscas.
Perdoe-me, não consigo!
Eu sou mesmo poeta!
Eu sou mesmo sensível!
Se eu mudar isso, serei você, não serei eu!
Uma canção necessita de diferentes acordes para ser realmente bela!
Entendi que, nós dois juntos nunca formaremos esta canção.
Você tinha mesmo razão quando partistes....
A audácia sempre encontrou em você melhor guarida do que em mim...
Eu sigo em meu ritmo, entoando a minha canção, vendo a vida com sensibilidade e poesia, buscando encontrar um eco para o meu grito de amor:
- Eis-me aqui amor!!!
8 comentários:
Parabéns Gilberto!
Linda poesia! :)
Doces beijos!
Show! Muito lindo esse texto. Adorei.
Parabéns.
abraços
Hugo
Tens razão o amor não admite desafinações.
Lindo poema Gilberto
Embora pareceu tão verdadeiro pra mim, ja deixei de enviar mtas cartas de amor assim...
Bjinhos!
Mah
Boa Noite Giberto...
Obrigada pela sua visita e pelo carinho..adoreiiii
Add vc..rsrs..
assim voltará mais vezes no meu cantinho..
Beijos no ♥
Beijos GILBERTO.....rs
Com uma carta tão sensível,quem não se comoveria?
um abraço
Absurdamente tocante, envolvente, sereno... sem palavras! Vc conseguiu traduzir tudo que eu tentei dizer pra um rapaz, outro dia. rsrsrs
Lindas palavras.
Voltarei aqui em breve!
Bjim
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