Aqui ou ali a gente se vê frente a essa palavra de origem grega e, provavelmente, muitas pessoas não tem a exata noção de seu significado.
Segundo o dicionário Soares Amora, Epifania seria Aparição ou manifestação divina.
Mas, seu verdadeiro significado alcança uma dimensão que transcende a este aspecto religioso, na literatura, EPIFANIA é uma súbita sensação de realização ou compreensão de essência ou do significado de algo. É um termo que deve sempre ser usado quando a iluminação acontece, quando voce testemunha algo que te leva a um estado maior de inspiração da sua própria natureza.
Quando voce tem uma epifania, de repente, abre-se para você as portas da revelação sobre o assunto ao qual estais sendo abençoado com o conhecimento. Sob epifania você se inspira, se enleva, se exalta, e consegue ver além dos alcance dos olhos das outras pessoas.
Pelo que se sabe, o conceito literário de epifania é creditado a James Joyce na sua famosa obra RETRATO DE UM ARTISTA QUANDO JOVEM, para ele, “Epifania seria uma súbita manifestação espiritual, presente quer na banalidade da fala ou do gesto quer num estado memorável da própria mente. Na sua opinião, cabia ao homem de letras registar estas epifanias com um cuidado extremo, visto tratarem-se dos mais delicados e evanescentes dos momentos(…)”A epifania ocorre quando a gente observa um objeto (ou situação) qualquer do nosso cotidiano, algo absolutamente trivial, entretanto, diante de nosso “olho espiritual”, diante desta sensibilidade que persegue as epifanias, este objeto aparentemente corriqueiro ganha novos contornos e significados sendo retirado deste estado de banalidade. Esta suposição, não é minha, empresto novas palavras, a essência do conceito ainda pertence ao irlandês Joyce.
Percebo que epifanias são capturadas pela sensibilidade da pessoa, por ela (a epifania) ser algo que naturalmente convive no universo da literatura é algo que, somente ilustra esse pensamento. Quem escreve é alguém de sensibilidade apurada e, geralmente, são pessoas que percebem algo mais, que vêem além das aparências do real, do ordinário.
Nestes últimos dias, tenho sido abençoado com diversas epifanias, quando passei a integrar o universo de algumas pessoas lindas e elas, por conseqüência, também tomaram assento em meu mundo particular de sonhos e poesia.
A primeira epifania foi a REGINA, e seu blog “Devaneios de uma vida”. Encantou-me seu gosto musical belo e inspirado, pautado de marcantes músicas da MPB. Admirou-me sua sensibilidade, a poesia de seu olhar sobre as letras e todas as coisas tudo carregado de criatividade.
Em seguida, surgiu a CRIS e seu “Canto de contar contos”. A Cris tem um bom humor cativante, tem um texto ácido e algumas histórias para lá de bacanas para contar. Seu texto é êxtase, papo inteligente, sagaz e perspicaz. Amo o poder de síntese que ela tem, ela diz muita coisa em poucas linhas.
A FÁTIMA com o belíssimo “Viver é afinar o Instrumento” veio depois e me ganhou definitivamente. Adjetivos para esta epifania são vários: generosidade, bondade, comprometimento com os colegas, entre outras coisas. O que gosto no blog dela é a miscigenação deliciosa que ela faz entre o lúdico e o necessário, sincronizado de forma perfeita o prazer de ler com a necessidade que temos de sempre estarmos aprendendo.
Agora surgem novas possibilidades, e estou deverás satisfeito com isso: Alexandre Ferrari e o blog “Do Avesso”, só tive um contato até agora e tudo o que vi me encantou, certamente, vou estar acompanhando-o diariamente; parece-me ser um homem de sensibilidade.
Epifanias, independente de seus conceitos acadêmicos ou literários, ou sua gênese religiosa, o importante é que as tenhamos sempre, todos os dias para que iluminemos nossas vidas e alimentemos nosso coração de poesia.
Quero mais poesia em minha vida!
Quero mais de Regina, Cris, Fátima e quem mais vier...
Grato a vocês, minhas doces epifanias!
Segundo o dicionário Soares Amora, Epifania seria Aparição ou manifestação divina.
Mas, seu verdadeiro significado alcança uma dimensão que transcende a este aspecto religioso, na literatura, EPIFANIA é uma súbita sensação de realização ou compreensão de essência ou do significado de algo. É um termo que deve sempre ser usado quando a iluminação acontece, quando voce testemunha algo que te leva a um estado maior de inspiração da sua própria natureza.
Quando voce tem uma epifania, de repente, abre-se para você as portas da revelação sobre o assunto ao qual estais sendo abençoado com o conhecimento. Sob epifania você se inspira, se enleva, se exalta, e consegue ver além dos alcance dos olhos das outras pessoas.
Pelo que se sabe, o conceito literário de epifania é creditado a James Joyce na sua famosa obra RETRATO DE UM ARTISTA QUANDO JOVEM, para ele, “Epifania seria uma súbita manifestação espiritual, presente quer na banalidade da fala ou do gesto quer num estado memorável da própria mente. Na sua opinião, cabia ao homem de letras registar estas epifanias com um cuidado extremo, visto tratarem-se dos mais delicados e evanescentes dos momentos(…)”A epifania ocorre quando a gente observa um objeto (ou situação) qualquer do nosso cotidiano, algo absolutamente trivial, entretanto, diante de nosso “olho espiritual”, diante desta sensibilidade que persegue as epifanias, este objeto aparentemente corriqueiro ganha novos contornos e significados sendo retirado deste estado de banalidade. Esta suposição, não é minha, empresto novas palavras, a essência do conceito ainda pertence ao irlandês Joyce.
Percebo que epifanias são capturadas pela sensibilidade da pessoa, por ela (a epifania) ser algo que naturalmente convive no universo da literatura é algo que, somente ilustra esse pensamento. Quem escreve é alguém de sensibilidade apurada e, geralmente, são pessoas que percebem algo mais, que vêem além das aparências do real, do ordinário.
Nestes últimos dias, tenho sido abençoado com diversas epifanias, quando passei a integrar o universo de algumas pessoas lindas e elas, por conseqüência, também tomaram assento em meu mundo particular de sonhos e poesia.
A primeira epifania foi a REGINA, e seu blog “Devaneios de uma vida”. Encantou-me seu gosto musical belo e inspirado, pautado de marcantes músicas da MPB. Admirou-me sua sensibilidade, a poesia de seu olhar sobre as letras e todas as coisas tudo carregado de criatividade.
Em seguida, surgiu a CRIS e seu “Canto de contar contos”. A Cris tem um bom humor cativante, tem um texto ácido e algumas histórias para lá de bacanas para contar. Seu texto é êxtase, papo inteligente, sagaz e perspicaz. Amo o poder de síntese que ela tem, ela diz muita coisa em poucas linhas.
A FÁTIMA com o belíssimo “Viver é afinar o Instrumento” veio depois e me ganhou definitivamente. Adjetivos para esta epifania são vários: generosidade, bondade, comprometimento com os colegas, entre outras coisas. O que gosto no blog dela é a miscigenação deliciosa que ela faz entre o lúdico e o necessário, sincronizado de forma perfeita o prazer de ler com a necessidade que temos de sempre estarmos aprendendo.
Agora surgem novas possibilidades, e estou deverás satisfeito com isso: Alexandre Ferrari e o blog “Do Avesso”, só tive um contato até agora e tudo o que vi me encantou, certamente, vou estar acompanhando-o diariamente; parece-me ser um homem de sensibilidade.
Epifanias, independente de seus conceitos acadêmicos ou literários, ou sua gênese religiosa, o importante é que as tenhamos sempre, todos os dias para que iluminemos nossas vidas e alimentemos nosso coração de poesia.
Quero mais poesia em minha vida!
Quero mais de Regina, Cris, Fátima e quem mais vier...
Grato a vocês, minhas doces epifanias!
4 comentários:
Gostei muito do blog, além de bonito é interessante, duas qualidades essenciais para uma vida longa. Gosto muito de poesia e tb de prosa, mas curto muito não-ficção.
Gosto de textos opinativos sobre o mundo e seu funcionamento.
Parabéns pelo trabalho.
Um grande abraço.
Oi, Gilberto!
Muito obrigado pela presença e pelo comentário tão bacana.
Adorei seu blog. Já estou te seguindo! Tudo por aqui possui um certo mistério!
Abração.
Pedro Antônio
Ola meu querido!
Tão bom ler pessoas...tão bom ler você!
Fiquei emocionada e encantada com o texto, concordo com você...tenho a sorte de acompanhar o carisma, a sensibilidade da nossa querida Rê e da cativante Fatima...entre outros que admiro.
Mas epifania encontrada aqui Nel mezzo del cammim, original, único e inconfundível...pode até ser um texto no meio do caminho...mas tornas tão interessante a viagem quando a descreves...Sou sua eterna fã!
Um beijo enorme!
Querido amigo...
Também quero mais "Gilbertos" em minha vida!! Por toda alegria e beleza que tem representado aqui, nesta "blogosfera"...
Surpresa em saber que realmente aprecias meu gosto musical... São músicas "não muito" atuais, mas que para mim, ficaram na memória e continuarão inspirando poesias e minha própria vida...
A música tem esse poder de nos transportar ao passado e nos fazer recordar momentos que marcaram de uma forma ou de outra...
E concordo com você quando dizes que a música, para ser bela, necessita de uma boa letra... Porque a letra é que constitui a essência, a alma, o sentimento que, juntamente com a melodia, formarão uma união perfeita...
Agradeço a "homenagem" postada aqui, de uma forma tão poética e sensível, como não poderia deixar de ser, em se tratando de um verdadeiro poeta como você!
E que vergonha você ler meus comentários passados!! rsrs... Sei que muitas vezes "viajo"!... Mas estou tentando me policiar!!... Perdoe-me esse meu jeito pessoal de ser...
Aparição de Deus, em primeiro lugar, por ter me trazido até você, através da pesquisa de blogs!! rsrs... E também (agora nossa) querida amiga Cris!...
Beijo, ótima semana!!
Postar um comentário