Cervantes, era assim que se chamava!
Perguntou-lhe, quase desinteressado, movido pelo assanhamento da curiosidade, se ele sabia de onde virá o seu nome.
O jovem atirou-lhe uns olhos moribundos, cansados em seus 18 longos anos de vida, brilho opaco, entupidos de droga e álcool em demasia, na face repousava uma feição cretina e miserável, um sorriso estúpido. Respondeu-lhe:
- Eu não... Quem pôs esse nome doido em mim foi meu pai... Aquele louco...
E riu, sem qualquer fundamento, como se rir fosse a coisa mais natural a se fazer naquele instante em que exibia a ignorância em todas as suas formas de manifestação, em seu total esplendor.
O homem voltou-lhe as costas, desanimado pensava com seus grandes botões de farda.
“ A maior de todas as tragédias da humanidade é, sem duvidas, a ignorância!”
E a vida seguiu seu curso para ambos...
4 comentários:
ah adorei! rs muito bom esse texto!
ficou irreverente e ao mesmo tempo tão sério. meus parabéns pelos vários estilos que manifestas, quando pensamos conhecer tuas poesias, e cronicas, tu nos surpreende com algo inusitado. Bjo grande mon ami!
Muito bom e verdadeiro.
No meio do caminho, quantos tipos de ignorância passam a nossa frente?
Abraços.
Gilberto, que texto perfeito! Sem comentários, diante de uma verdade tão gritante. Vamos em frente...
Um grande abraço.
Juventude perdida, meu amigo...
Quem será que está louco? O pai desta criatura ou o próprio?!! rsrs...
Só rindo...
Beijo!
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