Quando o homem adentrou o grande corredor para ir a uma sala especifica, encontrou olhando para dentro de seus olhos, um rato, um enorme rato, com um rabo imenso. Não que ele tivesse medo de ratos, longe disso, o seu leve tremor foi provocado por uma pequena ojeriza a roedores.
Por sua vez, o rato havia caído naquela arapuca movido pelo desiderato de alcançar o almoxarifado, lugar que sempre estava repleto de guloseimas. Entrou rapidamente no corredor e caminhou determinado para o lugar, quando o encontrou fechado e sem quaisquer possibilidades de adentrá-lo. Sem pensar duas vezes, resolveu voltar, ir embora, afinal, ele como rato experiente sabia que roedores não foram feitos para ficarem vadiando pelo mundo dos homens. Quando se voltou, deu de cara com um homem, um enorme homem, com um pé imenso, olhando para dentro de seus olhos. Não que tivesse medo de homens, longe disso, o seu leve tremor foi provocado por uma pequena ojeriza à humanidade.
O homem pensou: Vou avançar dois passos e, certamente, ele correrá de medo.
O rato pensou: Vou avançar dois passos e, certamente, ele correrá de medo.
E assim fizeram, homem e rato. Cada um deu dois passos na direção do outro e ficaram aguardando a atitude de seu adversário.
O homem não correu. O rato tremeu.
O rato não correu. O homem tremeu.
O homem pensou em voltar, mas na entrada, seu chefe aguardava impaciente. Mais do que a ratazanas, ele sentia medo de chefes. A única solução era passar pelo rato.
Glup! Engoliu, em seco.
O rato pensou em voltar, mas todas as salas estavam fechadas, estava num beco sem saída. A única solução era passar pelo homem.
Glup! Engoliu, em seco.
Por alguns momentos, a situação incômoda não se alterou. Ficaram ali, olhando-se fixamente, dois inimigos a duelar ao crepúsculo. Ambos os corações batiam rapidamente, movido pelo medo mútuo, mas tanto um como outro, não percebia no adversário, o terror estampado nos olhos e no corpo daquele.
Os segundos transcorriam lentamente. Parecia que cada pulo do ponteiro determinando o galgar de um segundo ribombava como se um tambor ecoasse no silencioso lugar. Ambos entenderam que algo deveria ser feito, e rápido, pois a situação não poderia se prolongar por muito mais tempo.
Foi então, que ambos tomaram uma decisão e esta, foi decisiva para o desfecho desta constrangedora historia.
O homem gritou, fez que foi e não foi, ficou pulando no lugar como se estivesse possuído por uma legião de demônios.
O rato guinchou, fez que foi e foi, partindo em direção ao homem como se estivesse possuído por uma legião de demônios.
Apavorado, o homem se virou e correu, acreditando mesmo que uma legião de demônios vinha correndo atrás dele. Passou pelo chefe e correu como louco, em direção a qualquer lugar, de preferência, um lugar onde nenhum rato jamais esteve.
Rapidamente, o rato passou pela porta de entrada, entrou por um buraco na parede, e com o coração aos pulos correu em direção ao esgoto, como se uma legião de demônios estivesse atrás dele, em direção a qualquer lugar, de preferência, um lugar onde nenhum homem jamais esteve.
Por sua vez, o rato havia caído naquela arapuca movido pelo desiderato de alcançar o almoxarifado, lugar que sempre estava repleto de guloseimas. Entrou rapidamente no corredor e caminhou determinado para o lugar, quando o encontrou fechado e sem quaisquer possibilidades de adentrá-lo. Sem pensar duas vezes, resolveu voltar, ir embora, afinal, ele como rato experiente sabia que roedores não foram feitos para ficarem vadiando pelo mundo dos homens. Quando se voltou, deu de cara com um homem, um enorme homem, com um pé imenso, olhando para dentro de seus olhos. Não que tivesse medo de homens, longe disso, o seu leve tremor foi provocado por uma pequena ojeriza à humanidade.
O homem pensou: Vou avançar dois passos e, certamente, ele correrá de medo.
O rato pensou: Vou avançar dois passos e, certamente, ele correrá de medo.
E assim fizeram, homem e rato. Cada um deu dois passos na direção do outro e ficaram aguardando a atitude de seu adversário.
O homem não correu. O rato tremeu.
O rato não correu. O homem tremeu.
O homem pensou em voltar, mas na entrada, seu chefe aguardava impaciente. Mais do que a ratazanas, ele sentia medo de chefes. A única solução era passar pelo rato.
Glup! Engoliu, em seco.
O rato pensou em voltar, mas todas as salas estavam fechadas, estava num beco sem saída. A única solução era passar pelo homem.
Glup! Engoliu, em seco.
Por alguns momentos, a situação incômoda não se alterou. Ficaram ali, olhando-se fixamente, dois inimigos a duelar ao crepúsculo. Ambos os corações batiam rapidamente, movido pelo medo mútuo, mas tanto um como outro, não percebia no adversário, o terror estampado nos olhos e no corpo daquele.
Os segundos transcorriam lentamente. Parecia que cada pulo do ponteiro determinando o galgar de um segundo ribombava como se um tambor ecoasse no silencioso lugar. Ambos entenderam que algo deveria ser feito, e rápido, pois a situação não poderia se prolongar por muito mais tempo.
Foi então, que ambos tomaram uma decisão e esta, foi decisiva para o desfecho desta constrangedora historia.
O homem gritou, fez que foi e não foi, ficou pulando no lugar como se estivesse possuído por uma legião de demônios.
O rato guinchou, fez que foi e foi, partindo em direção ao homem como se estivesse possuído por uma legião de demônios.
Apavorado, o homem se virou e correu, acreditando mesmo que uma legião de demônios vinha correndo atrás dele. Passou pelo chefe e correu como louco, em direção a qualquer lugar, de preferência, um lugar onde nenhum rato jamais esteve.
Rapidamente, o rato passou pela porta de entrada, entrou por um buraco na parede, e com o coração aos pulos correu em direção ao esgoto, como se uma legião de demônios estivesse atrás dele, em direção a qualquer lugar, de preferência, um lugar onde nenhum homem jamais esteve.
MORAL DA HISTORIA
Às vezes, os homens têm a coragem de um rato.
Às vezes, os ratos têm a coragem de um homem.
Não importa se tu sejas um rato ou um homem, na maioria das vezes, tudo de que a coragem necessita é de iniciativa..
Um comentário:
Que texto sensacional!... Pitadas exatas de bom humor, me diverti!!
Esta moral também é fantástica! Sem iniciativa, de nada adianta ter coragem!!
Parabéns! Que texto bacana de se ler!
Beijos!!
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