Tu um dia acordas e pensas que sabes
Exatamente o que vai acontecer.
É como se todas as coisas, de repente, nascessem para você,
Todos os mistérios estão solucionados,
Entregues todos numa bandeja de prata em sua consciência.
Não sabes de onde vieram estas epifanias,
Não sabes os anjos ou o santo que te entregou
As chaves para todas as tuas questões.
E isto, não importa, afinal,
As respostas estão ali, na tua frente,
E isto te bastará, por um tempo.
Tu se levantas então, sente-se um rei no apogeu.
O homem no espelho te sorri te faz elogios enormes,
Encômios exagerados e lhe dá tapinhas nas costas.
Gostas destes afagos e sabes bem que o mereces,
Afinal, tu és aquele que tens todas as respostas.
Todos os outros são tolos, pensas enquanto fecha a porta
De tua casa e saí para a rua e a vida.
No caminho, ninguém te olha, não há uma mínima menção de cumprimentos por quem quer que seja.
Onde estarão os flashes?
Onde estará a televisão e o restante da mídia?
Onde estarão os poderosos para recebê-lo?
Chegas ao trabalho e o chefe vem
E te ordena serviços miseráveis.
Quem é este tolo, pensas, enquanto arregaça as mangas?
Olhas para o lado e vê uma multidão
De mangas arregaçadas.
Vês os olhares deles todos,
Eles também se perguntando sobre questões
Que tu mesmo (agora?!) se questiona.
Eles também espantados por serem apenas mais um.
Na sala do chefe, tu o vê de cabeça baixa,
O peso de perguntas muito repetidas
Faz a consciência dele curvar.
Somente então compreendes que nesta vida e neste mundo
Não existem respostas,
És feitos de questionamentos e para eles vives!
Porque buscas, como todos, o pagão e o profano,
Porque vives, como todos, num plano mundano e estéril.
As respostas não estarão aqui, jamais,
Enquanto seu compromisso e o de todos,
For pela busca de uma felicidade falsa.
Enquanto seu compromisso e o de todos
For construir uma vida
Que se prende aos míseros anos terrestres.
A grande verdade é que ainda dormes,
E no dia em que acordares terás todas as respostas,
Não em bandejas de pratas,
Nem com ninguém nos espelhos
e nas ruas para felicitar-lhe por suas vitórias.
Tuas respostas virão para ti cochichadas
Ao seu ouvido, sem grandes estrondos ou alvoroços.
A verdade não necessita disso.
As respostas não serão jamais entregues
Por santos ou anjos, percebas isso definitivamente.
Elas nascerão em você quando estiveres pronto para elas.
Não antes...
Não depois...
Exatamente o que vai acontecer.
É como se todas as coisas, de repente, nascessem para você,
Todos os mistérios estão solucionados,
Entregues todos numa bandeja de prata em sua consciência.
Não sabes de onde vieram estas epifanias,
Não sabes os anjos ou o santo que te entregou
As chaves para todas as tuas questões.
E isto, não importa, afinal,
As respostas estão ali, na tua frente,
E isto te bastará, por um tempo.
Tu se levantas então, sente-se um rei no apogeu.
O homem no espelho te sorri te faz elogios enormes,
Encômios exagerados e lhe dá tapinhas nas costas.
Gostas destes afagos e sabes bem que o mereces,
Afinal, tu és aquele que tens todas as respostas.
Todos os outros são tolos, pensas enquanto fecha a porta
De tua casa e saí para a rua e a vida.
No caminho, ninguém te olha, não há uma mínima menção de cumprimentos por quem quer que seja.
Onde estarão os flashes?
Onde estará a televisão e o restante da mídia?
Onde estarão os poderosos para recebê-lo?
Chegas ao trabalho e o chefe vem
E te ordena serviços miseráveis.
Quem é este tolo, pensas, enquanto arregaça as mangas?
Olhas para o lado e vê uma multidão
De mangas arregaçadas.
Vês os olhares deles todos,
Eles também se perguntando sobre questões
Que tu mesmo (agora?!) se questiona.
Eles também espantados por serem apenas mais um.
Na sala do chefe, tu o vê de cabeça baixa,
O peso de perguntas muito repetidas
Faz a consciência dele curvar.
Somente então compreendes que nesta vida e neste mundo
Não existem respostas,
És feitos de questionamentos e para eles vives!
Porque buscas, como todos, o pagão e o profano,
Porque vives, como todos, num plano mundano e estéril.
As respostas não estarão aqui, jamais,
Enquanto seu compromisso e o de todos,
For pela busca de uma felicidade falsa.
Enquanto seu compromisso e o de todos
For construir uma vida
Que se prende aos míseros anos terrestres.
A grande verdade é que ainda dormes,
E no dia em que acordares terás todas as respostas,
Não em bandejas de pratas,
Nem com ninguém nos espelhos
e nas ruas para felicitar-lhe por suas vitórias.
Tuas respostas virão para ti cochichadas
Ao seu ouvido, sem grandes estrondos ou alvoroços.
A verdade não necessita disso.
As respostas não serão jamais entregues
Por santos ou anjos, percebas isso definitivamente.
Elas nascerão em você quando estiveres pronto para elas.
Não antes...
Não depois...
8 comentários:
Ando precisando de respostas, de resoluções.
Mas descobri que de nada adianta a ânsia de querer sabê-las.
E concordo com você. Tudo tem seu tempo. O problema é o que fazer com ele enquanto a gente espera.
Beijo, querido!
Boa questão... e a resposta???
Talvez, enquanto espera, nos presenteie com seus textos altamente sugestivos!
Se as buscares (as respostas!), elas virão!
Creio que mais do que querer encontrar as respostas, é importante estar sempre se questionando e investigando...
Não aceitar respostas prontas, fáceis...
A vida é feita de etenas questões e dúvidas e é isso que a torna tão fascinante!...
Fascinante também você, meu amigo, que nos remete à essas reflexões...
Um grande beijo,
Boa Páscoa!!
Ola meu querido Gilberto!
Que o tempo nos traga se não as soluções que esperamos, pelo menos o entedimento do caminho.
Pois nenhum tempo é deveras longo, para aqueles que buscam sabedoria, pois ela não é uma conclusão, é um eterno questionar...
Lindo o post...
vi seus comentários lá minha página, obrigada pelas palavras gentis e vou esperar ansiosa a lista...ja estou pensando em outras
cheia de idéias... te escrevo depois...
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