Cheguei um dia do trabalho e escutei o miado.
- Miau! Miau!
- O que é isso?
Perguntei rapidinho tirando a minha cara de bravo de dentro da mochila do serviço.
Minha princesa, olhou-me com uma carinha de anjo e disse-me:
- É a Mel, pai... É a Mel....
- Mel, quem é Mel, meu amor?
De repente, não menos que de repente, The Litlle Prince surge do nada trazendo enrolado em seu corpinho uma gatinha meio siamesa, meio qualquer coisa.
- Pai a gente ganhou ela... Não é linda?
Disse o pequeno príncipe Thy, também em sua face brilhava o rosto de um anjo.
Pensei com todos os meus botões, olhando para aqueles olhinhos súplices: “Covardia! Como se diz não aos anjos...”
- Mas, voces já se esqueceram do Jack?
Pausa para explicações:
Jack (que nome horrível para um cachorro!) foi um cão marca e modelo COFAP que apareceu por aqui e que foi seqüestrado... isso mesmo, SEQUESTRADO. A vizinha viu quando o sujeito atracou-se com ele em nossa calçada e o arrastou para uma vida sem eira nem beira. Desconfio que o rapto possua motivação sexual. Tive que usar todas as minhas artimanhas psicológicas para conter a fúria e o desespero de meus pequenos. Jack, jamais foi encontrado!
Retornando...
- Não, pai, não esquecemos, mas com a Mel será diferente. A gente vai segurar ela...
- Meu lindo, como é que se segura um gato. Só se amarrar uma âncora no pé dela... Já já ela está grande e estes muros não a seguram...
- Ah! Deixa pai... Deixa....
- Vai... Vai... Vai...
Houve carnaval entre os pequenos!
Dias depois, verifiquei que a gatinha ficava o tempo todo trancada na dispensa lá fora de casa.
Tirei-a por uns instantes e a felina saiu meio que sem entender o que estava acontecendo. Andava numa tranca nervosa. As crianças, deixavam-na lá o tempo todo, receadas que estavam que ela fugisse ou que acontecesse com ela o mesmo destino que o de Jack.
- Não pai, deixa ela lá, se não ela vai embora...
- Meu filho, vai deixar a gatinha trancada o tempo todo, isso não é vida, meu amor...
- Mas pai, ela vai embora...
- Meu filho, se ela tiver que ir embora, ela irá de qualquer jeito. Daqui a pouco ela estará grande e então, nada a segurará. Ela somente irá ficar se quiser ficar e, para tanto, você tem de deixá-la solta, para que ela aprenda a gostar da gente. Se ela gostar da gente, ela não irá embora...
O pequeno príncipe pensou, pensou, e, então, pegou a gatinha de minhas mãos e soltou-a no terreiro. Ela havia ganhado o Alvará de Soltura...
A situação hoje!!!
Desabafo!
A gata tomou conta de nossas vidas!
Ela está em todas as partes, ocupa todos os espaços, quer dormir comigo, com as crianças, nosso banheiro virou o seu banheiro, só come um tipo de ração e ando preocupado com vacinas. Toda vez que eu vou sair tem um ritual de pega a gata, pega a gata, pega a gata...
Estou louco para devolver a gatinha ao regime fechado....
- Miau! Miau!
- O que é isso?
Perguntei rapidinho tirando a minha cara de bravo de dentro da mochila do serviço.
Minha princesa, olhou-me com uma carinha de anjo e disse-me:
- É a Mel, pai... É a Mel....
- Mel, quem é Mel, meu amor?
De repente, não menos que de repente, The Litlle Prince surge do nada trazendo enrolado em seu corpinho uma gatinha meio siamesa, meio qualquer coisa.
- Pai a gente ganhou ela... Não é linda?
Disse o pequeno príncipe Thy, também em sua face brilhava o rosto de um anjo.
Pensei com todos os meus botões, olhando para aqueles olhinhos súplices: “Covardia! Como se diz não aos anjos...”
- Mas, voces já se esqueceram do Jack?
Pausa para explicações:
Jack (que nome horrível para um cachorro!) foi um cão marca e modelo COFAP que apareceu por aqui e que foi seqüestrado... isso mesmo, SEQUESTRADO. A vizinha viu quando o sujeito atracou-se com ele em nossa calçada e o arrastou para uma vida sem eira nem beira. Desconfio que o rapto possua motivação sexual. Tive que usar todas as minhas artimanhas psicológicas para conter a fúria e o desespero de meus pequenos. Jack, jamais foi encontrado!
Retornando...
- Não, pai, não esquecemos, mas com a Mel será diferente. A gente vai segurar ela...
- Meu lindo, como é que se segura um gato. Só se amarrar uma âncora no pé dela... Já já ela está grande e estes muros não a seguram...
- Ah! Deixa pai... Deixa....
- Vai... Vai... Vai...
Houve carnaval entre os pequenos!
Dias depois, verifiquei que a gatinha ficava o tempo todo trancada na dispensa lá fora de casa.
Tirei-a por uns instantes e a felina saiu meio que sem entender o que estava acontecendo. Andava numa tranca nervosa. As crianças, deixavam-na lá o tempo todo, receadas que estavam que ela fugisse ou que acontecesse com ela o mesmo destino que o de Jack.
- Não pai, deixa ela lá, se não ela vai embora...
- Meu filho, vai deixar a gatinha trancada o tempo todo, isso não é vida, meu amor...
- Mas pai, ela vai embora...
- Meu filho, se ela tiver que ir embora, ela irá de qualquer jeito. Daqui a pouco ela estará grande e então, nada a segurará. Ela somente irá ficar se quiser ficar e, para tanto, você tem de deixá-la solta, para que ela aprenda a gostar da gente. Se ela gostar da gente, ela não irá embora...
O pequeno príncipe pensou, pensou, e, então, pegou a gatinha de minhas mãos e soltou-a no terreiro. Ela havia ganhado o Alvará de Soltura...
A situação hoje!!!
Desabafo!
A gata tomou conta de nossas vidas!
Ela está em todas as partes, ocupa todos os espaços, quer dormir comigo, com as crianças, nosso banheiro virou o seu banheiro, só come um tipo de ração e ando preocupado com vacinas. Toda vez que eu vou sair tem um ritual de pega a gata, pega a gata, pega a gata...
Estou louco para devolver a gatinha ao regime fechado....
5 comentários:
Que coisa mais linda Gilberto!
Quase chorei, me lembrei de quando era criança e queria tanto ter um bichinho e minha mãe nunca deixou. Tomara que a Mel nunca vá embora e fique com seus principes até envelhecer.
Querido, tem homenagem pra vc lá no meu blog.
Bjs carinhosos.
Gilbrto, linda cronica! Um dia já tivemos experiências como essas com um gatinho o Léo e a última com um cãozinho nossa paixão,nosso caçula.
Deu-nos tanta alegria e amor...foi se embora ser um astro no céu...e nós aqui na terra não conseguimos esquecê-lo e nem substituí-lo por outro.
Gilberto, seu texto emocionou-me profundamente.
Um ótimo final de semana para você.
Que meigo, Gilberto!
Crianças, gatinha!... É o que se tem de melhor na vida!
Carinho, sorrisos, amor, família feliz!! Momentos felizes!!
Adorei, muito singelo!
Gilberto,
Eu ri por aqui lendo esse texto, porque a gata dominou a casa...rs, a minha irmã tem duas gatas na casa dela, então posso entender a amplitude dessa frase....rsrsrs
abraços meu querido! em vc, nas crianças e nessa fofa da Mel...rs
Hum...que lindo, amei!
Tenho uma gatinha chamada Menina, que é a mesma coisa, só que é metade angorá e metade qualquer coisa, rsrs, o nosso banheiro se tornou o dela, e todas as camas também, sofremos com o ritual da vacina também, que pela segunda vez em oito anos ela esta de barriga, e agora?? rsrs...
Abraços meu bem, e obrigada por sua vista. Suas palavras sempre me fazem bem.
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