Quando puderes, e somente quando puderes,
Senta-te em frente ao teu micro, enfim,
Digites meia dúzia de palavras ao meu respeito,
E as mande para mim....para mim....
Pois aguardo suas palavras como a flor aguarda a abelha,
Como a noite que é vencida por Aurora, a deusa da Alvorada,
Como o amante à espera do ultimo beijo da amada.
Como o sedento que aguarda o copo da fresca água.
Contudo, não deves faze-lo para me agradar...
Deves fazê-lo por querer fazê-lo e por que este ato,
O ato de me escrever, simplesmente, tão somente,
Traga-lhe alegria e felicidade intimamente.
Pois não quero nada contigo que seja superficial,
Não fomos feitos para amabilidades insanas,
Convenções sociais tolas e estúpidas.
O relacionar pelo relacionar, aparências cretinas.
Fomos feitos ambos para a verdade e para o amor.
Fomos feitos e moldados no inicio dos tempos,
Quando a noite encobria o cosmos,
Quando o Olimpo era uma mera fagulha
Na consciência de Zeus, o Senhor de todos os gregos.
Então, se lhe deres prazer, me escreva,
Lerei cada palavra fazendo amor com ela,
Sem importar as emoções que sentirei.
O fundamental, percebas, é que contigo estarei,
Contigo estarei....
Contigo estarei....
Contigo estarei....
... em tudo aquilo que me escreveres!
2 comentários:
Ai...
Que lindo, amei...quem dera fosse para mim essas palavras?Asua sensibilidade é uma coisa extraordinaria!Parabens...beijos nesse seu coração lindo!!!
Querido amigo,
Tens toda razão... também compartilho do princípio de que se alguém quiser me escrever, que faça-o por vontade, com todo seu coração...
Escrever, simplesmente por escrever, não tem valor...
Quando escrevemos com alma, as palavras se transcendem e, nós, com certeza, as sentimos...
Essa imagem "casou" direitinho com seu poema. Perfeito!! Porque é assim mesmo que recebemos uma mensagem escrita com o coração!!
Beijos à esse amigo!!
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