Caí forte
A chuva na calçada,
No meio-fio
Sonhos se misturam
Com a enxurrada!
O sol se esconde,
Atrás da sombridade,
Não é dia,
Não é noite,
Plena ociosidade.
A água bate nas janelas,
Destruindo as formas,
Deformando a nitidez,
Meus olhos marejados,
Estão cegos de uma vez!
Caí forte
A chuva na calçada,
No meio-fio,
Sonhos se misturam
Com a enxurrada!
A chuva na calçada,
No meio-fio
Sonhos se misturam
Com a enxurrada!
O sol se esconde,
Atrás da sombridade,
Não é dia,
Não é noite,
Plena ociosidade.
A água bate nas janelas,
Destruindo as formas,
Deformando a nitidez,
Meus olhos marejados,
Estão cegos de uma vez!
Caí forte
A chuva na calçada,
No meio-fio,
Sonhos se misturam
Com a enxurrada!
Imagem disponível em: http://eumary.files.wordpress.com/2008/04/rosto_na_janela_com_chuva.jpg
Um comentário:
Lindo, Gilberto!
Emocionante... tocante... triste!
A chuva tem disso...
Quando a olhamos pela janela, caindo sem parar, ficamos à pensar... divagar!...
Tanto ela pode nos lavar a alma, como nos fazer chorar!!
Amigo, tenha um excelente fim de semana!!
Postar um comentário