quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SONETO DA MEIA NOITE




À meia noite, foi quando chegastes,
Trazia no olhar o desejo de amor,
No corpo a estiagem de meus beijos,
Teus lábios sedentos clamaram: Por favor!

Abri meus braços, então!
Abri meu coração, então!
Cravastes teus desejos neste corpo teu!
Tua sede de amor não é maior que eu!

Não entendo por que partes.
Se sozinhas, és metade de um ser.
A felicidade precisa de dois para viver!

Ah, amor! Que estranha maldição és tu!
O aguilhão que fere mortalmente,
É o mesmo que dá vida novamente!


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