domingo, 18 de abril de 2010

POEMA QUE CHORA A AMADA

Sufoquem todos meus sonhos,
Nada mais dará certo futuramente.
Porque eu chego, ela não me recepciona;
Eu a grito, ela não me responde.
Todos os meus poemas foram para as gavetas,
Toda a minha poesia enclausurou-se
Em meu coração apaixonado.
Meus olhos cegaram para a beleza da vida,
A beleza da vida escondeu-se
Por de trás de uma cortina de indiferença.
Se me falam de dor, sorrio,
A dor é minha aliada,
É a minha companheira mais fiel.
Pego flores, firo-me nos espinhos.
Sangro denso, permanente, sangro paixão.
Quero esquecer, mais me lembro.
Saudades, oh espada impiedosa!
De um lado, tenho-a, alento;
Outro lado, ela sumiu, sofrimento!
Sufoquem todos os meus sonhos,
Tudo o que é virtual e real misturou-se
Em uma única e insensível verdade:
Ela se foi!


Não conseguirei sonhar novamente...

3 comentários:

Cris França disse...

que lindo
muito triste
mas de uma beleza incomum
beijos

Maria das Graças disse...

Um lindo poema,mas por demais triste.
Os sonhos e a esperança nunca morrem.

Um grande abraço.

Anônimo disse...

Amigo o poema é lindo...mas triste demais.
SONHOS não morrem jamais.
ESPERANÇA também não.
Pode até parecer que sim em algum momento, mas eles se reinventam, todos os dias Deus nos da mil motivos para sonhar e ter esperanças...basta acreditar.
Bjos meu amigo e fica em paz!