quinta-feira, 30 de outubro de 2008

PEQUENO POEMA SOBRE ARROGÂNCIA


Subitamente, flagrei-me em pensamentos com Lívia!
Lívia não me foi tão importante assim...
Lívia não foi minha namorada...
Lívia não foi um flerte de infância...
Lívia foi mal e mal uma amiga...
Mas, de repente, flagrei-me pensando em Lívia!
Talvez, seja por aquela pintinha negra solitária
Que ela ostentava em seu rosto mestiço nissei.
Ela ficava logo acima do seu lábio superior,
E era um charme com aquela pele morena cor pecado.
Lembro, mesmo, que ela tinha um rosto lindo.
Ela não era uma garota simpática,
Era arrogante, entupida de empáfia,
E acreditava que o mundo e todos que moravam nele
Deviam viver jogados aos seus pés, em contínua reverência.
Mas Lívia sempre foi especial, para mim
E para toda a “molecada” da rua.
Seu charme, sua sensualidade, sua elegância,
Tudo isso formava um contorno que purificava
De alguma forma, seus defeitos...
Um dia, a vida levou Lívia.
Um dia, a vida levou-me para outros cantos.
A vida é mesmo assim,
Ela escreve conosco a história que lhe interessa.
Não lhe importa nossos desejos e nossas necessidades.
A vida é mesmo arrogante,
Faz o que quer conosco,
Assim como Lívia...

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