Novo
baú foi aberto.
Novas
expectativas expostas.
Outras
já velhas
Nos
revisitando trajando
Cachecóis
e bengalas
Ansiosas
de serem satisfeitas.
Insistentes...
O
antigo baú foi lacrado,
Guardado
no sótão do tempo.
Alguém
sugeriu que colássemos
A
etiqueta: Vitória!
Resisti...
Não
enxergo essa vitória,
Não
sinto seu calor em
Meu
coração esperançoso,
Sequer
sinto seu gosto na boca.
A
verdade é que a maioria de nós
Anda
esquecido e desajeitado.
Agradecendo
as garrafas que bebeu...
Os
bifes que comeu...
O
hospital que não visitou...
(tantos
visitaram hospitais...)
Tudo
tão pouco,
Tão
insuficiente.
Esqueçamos
o velho baú.
Ele
foi enchido com egoísmo,
Narcisismo
e coisas vãs.
Baú
perdido... perdido...
Olho
para dentro do novo baú,
Estico
meus ouvidos
Para
as promessas que acabam
De
nascer na boca da humanidade.
Tu
não está nelas, Pai!
A
maioria da maioria de nós
Anda
mesmo esquecido, Pai!
Baús
se abrem...
Baús
se fecham...
Jesus
não nasce no coração do povo.
Quantos
baús ainda nos restam???
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