quarta-feira, 27 de junho de 2012

GILBERTO, DE ASSIS


Eu caminho mais leve hoje em dia.
Não carrego mais a carga pesada de maledicências, traições e todas as maldições que me foram lançadas na minha antiga vida.
Eu sou mais feliz agora, sem arreios e sem cabrestos.
Eu piso a relva verde com os meus pés descalços,
e meu corpo descansa sobre uma esteira na poeira dos meus dias mais comuns.
Eu distribuo sorrisos hoje em dia como quem doa flores.
E as flores eu arranco do meu caminho.
O sol quando nasce me alcança
aguardando-o com uma chaleira de café quente,
e quando ele parte para seu adormecer,
seu ultimo piscar de olho vai para mim que o observa
fazendo uma poesia da varanda de minha tranqüilidade.
E as poesias voltaram, felizes e sorridentes
chamando-me novamente de querido
dizendo que sentiram saudades de mim.
De mim que sempre lhes foi o maior amante.
Porque amo a poesia do mesmo jeito que amo a vida,
entrego tudo para elas e elas dão tudo para mim.
Eu as beijo com minha boca mais quente
e meus lábios tocam os seus com a maciez de um veludo.
Meu abraço é forte e acolhedor e elas se aninham em meu peito
confessando palavras de amor aos meus ouvidos mais atentos.
Deus ouviu minhas preces e me honrou sem maneira igual!
Bendito seja Deus sobre todas as coisas!


[...]  




Eu decidi ser bom!
E caminho mais leve hoje em dia!

Um comentário:

Urbano Gonçalo de Oliveira disse...

Inspirador este texto meu amigo.
Faz pensar.
Obrigado.
Bom fim de semana.
Abraço