quarta-feira, 5 de março de 2008

Acabei de ler o livro A MENINA QUE ROUBA LIVROS, do escritor australiano MARKUS ZUSAK, assim, ainda estou sob o impacto da emoção da leitura e cachoeiras de lágrimas ainda me descem dos olhos.
O Livro é lindo!
Lindo por que ele ama as palavras e mostram o seu poder em todo o esplendor - para bem e para mal!
Eu também amo as palavras, da mesma forma como LIESEL MEMINGER, e descobri que elas nos traz o melhor e o pior: no primeiro caso, fazendo-nos melhores do que realmente somos; na segunda questão, levando-nos para caminhos tortuosos que envergonham a nossa humanidade.
Trecho do livro:
"Provavelmente, é lícito dizer que, em todos os anos do império de Hitler, nenhuma pessoa pôde servir ao Führer com tanta lealdade quanto eu. O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um circulo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles têm uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom sendo de morrer."
pg.426, 2007
A narradora do livro é a morte, assim, parece-me óbvio que quem narrou este trecho acima é a própria morte.
Teria muito mais a dizer, mas fica para outra oportunidade, agora é chegada a hora de digerir toda a emoção do climax deste livro estupendo.
O que resta é a recomendação e a sentença.
Leiam-no. Façam-se melhores!

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