domingo, 17 de fevereiro de 2008

SONETO DO AMOR REENCONTRADO



Dedicada a linda flor do oriente



Nua, não havia mais segredos,
Era como se eu a tivesse feito,
Era como se eu houvesse escolhido
A argamassa de seu corpo perfeito.


Seu corpo nu brilhou na noite do quarto,
Astro-Rei lançando alvorada em meu mundo.
Seu sorriso floresceu em seu rosto num parto,
De um parto nasceu amor em meu peito vagabundo.


O que sente o artista ao ver a obra concluída?
O que move o maestro ao reger a sinfônica?
Senti isso ao beijar sua boca úmida,


Ao me unir a você de forma tão harmônica.
É provável que tenham te amado antes, querida!
Mas o antes é estéril frente o amor de uma vida!




* Em 1993

Nenhum comentário: