sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
MÚSICA & POESIA
A música é poesia.
A poesia é música.
A diferença,
(se existe?!)
É que a música vai para os ouvidos,
A poesia vai para os olhos,
Mas, ambas,
Ainda que por caminhos distintos,
Chegam ao coração!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
ANTES QUE CHEGUE AO RIO
Quero teu beijo antes que chegue ao rio,
Antes que o som das suas águas escorreguem no meu corpo,
Antes que a noite caia sobre mim com seu hálito frio,
Antes do toque fresco da brisa que vem do norte
que traz todos os segredos esquecidos
de todos que já se foram.
Eu ainda me lembro de quando pisei
A relva fresca e o seu verde brilhou na
retina dos meus olhos,
Quando meu corpo brilhou sob o sol de janeiro e
o calor queimou minha pele.
Ah! O bronze herdado foi o dourado de cada
pedra preciosa que se fixou em meus dias.
Dias... dias.... Meu maior tesouro foram meus dias.
Minhas vaidades foram plantadas na beira da estrada,
Minha juventude correu pelas águas valentes e foi
desaguar num lago plácido e tranqüilo.
Minha fé foi semeada com a grande castanheira
e hoje ela no topo acena flertando com os anjos,
Todas as minhas lagrimas irrigaram as flores do campo,
e este ano elas desabrocharam com mais vida
dando cheiros e cores para a floresta.
Quero teu beijo antes que eu chegue ao rio.
Ainda que todos os passos sejam lentos
meu destino é um só e chega lépido,
A vida não mais me espera,
Ela escapa pelas frestas de minha existência e
vai se juntar à brisa...
Adeus... Adeus minha memória!
Que tu se juntes ao poderoso carvalho e
sobreviva dentro dos anos e das gerações.
E que tudo o que eu tenha realizado
seja lembrado como uma bela flor
que renasce em cada primavera.
Que eu ressuscite em todos os setembros!
Beije-me, beije-me, agora, pois será para sempre,
No próximo segundo serei apenas a brisa...
O rio... quero teu beijo antes do rio...
Antes do rio...
Antes do rio...
Nada mais haverá para mim depois do rio...
Foto: Recolhida na internet
Antes que o som das suas águas escorreguem no meu corpo,
Antes que a noite caia sobre mim com seu hálito frio,
Antes do toque fresco da brisa que vem do norte
que traz todos os segredos esquecidos
de todos que já se foram.
Eu ainda me lembro de quando pisei
A relva fresca e o seu verde brilhou na
retina dos meus olhos,
Quando meu corpo brilhou sob o sol de janeiro e
o calor queimou minha pele.
Ah! O bronze herdado foi o dourado de cada
pedra preciosa que se fixou em meus dias.
Dias... dias.... Meu maior tesouro foram meus dias.
Minhas vaidades foram plantadas na beira da estrada,
Minha juventude correu pelas águas valentes e foi
desaguar num lago plácido e tranqüilo.
Minha fé foi semeada com a grande castanheira
e hoje ela no topo acena flertando com os anjos,
Todas as minhas lagrimas irrigaram as flores do campo,
e este ano elas desabrocharam com mais vida
dando cheiros e cores para a floresta.
Quero teu beijo antes que eu chegue ao rio.
Ainda que todos os passos sejam lentos
meu destino é um só e chega lépido,
A vida não mais me espera,
Ela escapa pelas frestas de minha existência e
vai se juntar à brisa...
Adeus... Adeus minha memória!
Que tu se juntes ao poderoso carvalho e
sobreviva dentro dos anos e das gerações.
E que tudo o que eu tenha realizado
seja lembrado como uma bela flor
que renasce em cada primavera.
Que eu ressuscite em todos os setembros!
Beije-me, beije-me, agora, pois será para sempre,
No próximo segundo serei apenas a brisa...
O rio... quero teu beijo antes do rio...
Antes do rio...
Antes do rio...
Nada mais haverá para mim depois do rio...
Foto: Recolhida na internet
domingo, 23 de janeiro de 2011
PORQUE JANEIRO CHEGOU!!!
Ainda era noite quando ouvi o barulho do velho portão de madeira rangendo, gemendo suas dores nas costas.
Meu pequeno jardim impressionado expirou seus mais deliciosos eflúvios que entraram pela janela branca nas ondas da brisa mais fresca deste verão, comemorava você...
Ouvi seus passos na pequena calçada de pedras, ouvi sua mala sendo depositada no chão, pressenti você parada olhando para a varanda de madeira, tão velha, tão gasta, tão nossa. Ouvi seu sorriso se lembrando das nossas tardes e noites neste alpendre que era o nosso canto nesse mundo de tantos lamentos.
Abri a porta, e você estava lá, de pé, parada, olhava para mim e para todas as nossas coisas. Sorristes, e seu sorriso disse tudo.
Éramos os mesmos, e tu sabias disso... O amor foi maior que nossas imperfeições...
Entrastes, em nossa velha casa.
Entrastes novamente em minha vida.
... e, fizemos amor dentro de todo o janeiro!
sábado, 15 de janeiro de 2011
O PALCO DE MEUS TEXTOS...
Eu já escrevi tanto para você, em todas as formas e estilos literários, com todos os sentimentos, em todas as estações do ano.
Queria algo realmente novo, algo belo e exuberante que alcançasse você nas alturas e te comemorasse com a empolgação dos eleitos.
Não que esteja reclamando, não me importo com a quantidade que lhe escrevo, escrever e você são fundamentais em minha vida e são duas instituições que naturalmente convergem para mim e me completam.
A folha em branco na mesa, a caneta na mão, a inspiração soprando os eflúvios de seu fumo mais requintado sobre mim, você em meu coração, acredite, entre milhões de conspirações no mundo esta é a mais perfeita e a mais doce.
Porque, a bem da verdade, queria que todos os textos fossem belos, especiais e bem construídos – que tivessem uma qualidade tão notória que, à primeira leitura, falasse-lhe ao coração em tempo que aguçava tua inteligência, essa vigilante atalaia.
Qualidade, esta é a senha, você exige isso por sua natureza, meu sentimento também, portanto, meus textos para você devem exaltar-te cavalgando esse mágico corcel.
Todavia, se alguma vez me leres e minhas linhas não te encantares, não sentires teu coração acariciado e suspiros não espocarem de tua maravilhosa feminilidade, perdoa-me, ainda que por vezes não consiga, tudo em mim e tudo em meu texto é feito para encantar-te... para amar-te.
... E, pelo amor, meu texto ganha exuberância clássica e a qualidade dos maiores poetas, não para os louvores nos maiores palcos literários, deseja apenas, ser aclamado dentro de teu belo coração de mulher!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
FILOSOFIA DE BOTEQUIM
A alegria de um homem é rígida.
Quer ver um homem feliz?
Dê-lhe uma cerveja...
Quer ver um homem mais feliz?
Dê-lhe outra cerveja...
Quer vê-lo em estado máximo de regozijo e felicidade?
Dê-lhe toda a geladeira.
Para o homem, o banheiro, é timidez.
Para a mulher, exibição.
O são paulino é tiete.
O corintiano é fanático.
O palmeirense...Ah! O palmeirense é apaixonado!
Não dá para ensinar uma galinha
a trinar como um canário.
Teu dia hoje foi péssimo?
Comemore-o? Amanhã poderá ser pior...
Os homens deveriam debater e entender a vida
do mesmo jeito que debatem e entendem o futebol.
Quando os problemas financeiros apertam,
as pessoas correm para dois lugares: os bancos e as igrejas.
Para o homem a beleza está no grande.
Para a mulher, ser belo é ser caro.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
O ADEUS...
E agora, o que eu faço com teu adeus?
Onde o coloco?
Em quais gavetas de minha vida ele deve ser depositado?
Não sei o que faço com teu adeus... Não sei...
Não me ensinastes, nem me falastes destas coisas.
Não me educastes para viver sem você.
Me falastes de união, de sonhos, de esperanças, de amor,
Nada sei de adeuses e separações...
Deveria ter dito para mim, logo na primeira vez,
Que seria assim...
Que me diria adeus...
Que o sol esfriaria e que as flores perderiam o perfume,
Deveria ter dito que eu ficaria estéril para a poesia.
Deveria ter dito que eu conheceria o amor e o fazer amor
Em toda a sua plenitude rica de possibilidades,
Mas que um dia,
Em um dia qualquer amarelo e comum,
O amor fugiria de mim por uma fresta do destino,
Uma fratura em minha vida feita pelo teu adeus.
Adeus... Adeus... Adeus...
Dito pela mesma boca que cantou “eu te amo”,
Sussurrado pelos mesmos lábios que recitou poesias
E deu-me gemidos de prazer entre lençóis sensuais.
Não sei o que fazer com teu adeus... Não sei...
Ele não ilumina.
Não me ama.
Ele não me aquece.
Ele não me empresta poesia.
É um intruso. Instalou-se num canto nobre de minha vida,
Exibido, mostrando sua força destruidora.
Portanto, devolvo teu adeus.
Ele em nada me serve. Não o aceito.
Teu adeus me separa de você e, separar de você,
É algo que não cogito,
Não consigo imaginar-me sem voce.
Devolvo teu adeus, sonhando com tua volta.
Talvez, seja apenas uma ilusão de minha parte.
Devolver teu adeus, não necessariamente, eu o sei
Garantirá teu retorno para nosso jardim.
Mas, esta ilusão me acalma...
Teu adeus não, definitivo demais.
Com esperança, eu vivo!
Com teu adeus... Jamais!
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
OS ESCOMBROS DE DEZEMBRO
Não se preocupe comigo, eu não sou ninguém!
Sou apenas o personagem no meio da tua poesia,
Sou a rima no meio da frase,
Sou o final da frase de efeito.
Sou agora somente o que fui...
E fui a carne de seus sonhos nas noites mais vermelhas,
Fui o espírito de tuas tardes mais quentes.
Não sou nada... Sou a danação e a condenação nas noites,
Sou um rascunho de absolvição em dias mornos.
Sou duas metades que não se juntam,
Não flerto com falsos pecados.
Sou inteiro na hora de meus erros.
O perdão não aponta seu dedo para mim.
Embebedo-me com o elixir da intensidade.
Entre todos os meus vinhos, o de melhor safra.
Entendas meus porres...
Eu me resgato todos os dias nadando num mar de desejo
Completamente despido de recato.
Me enxergo melhor no espelho de sua nudez feminina,
Não consigo querer se o querer é pequeno,
Se ele se suicida com as primeiras e segundas decepções.
Tentei me encontrar nos escombros de dezembro,
Fui soterrado pelas ruínas de meu mais belo sonho.
Pesadelo...
Me acorde quando este pesadelo acabar....
Sou apenas o personagem no meio da tua poesia,
Sou a rima no meio da frase,
Sou o final da frase de efeito.
Sou agora somente o que fui...
E fui a carne de seus sonhos nas noites mais vermelhas,
Fui o espírito de tuas tardes mais quentes.
Não sou nada... Sou a danação e a condenação nas noites,
Sou um rascunho de absolvição em dias mornos.
Sou duas metades que não se juntam,
Não flerto com falsos pecados.
Sou inteiro na hora de meus erros.
O perdão não aponta seu dedo para mim.
Embebedo-me com o elixir da intensidade.
Entre todos os meus vinhos, o de melhor safra.
Entendas meus porres...
Eu me resgato todos os dias nadando num mar de desejo
Completamente despido de recato.
Me enxergo melhor no espelho de sua nudez feminina,
Não consigo querer se o querer é pequeno,
Se ele se suicida com as primeiras e segundas decepções.
Tentei me encontrar nos escombros de dezembro,
Fui soterrado pelas ruínas de meu mais belo sonho.
Pesadelo...
Me acorde quando este pesadelo acabar....
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