terça-feira, 23 de abril de 2019

LEANDRO BRITO COM E SEM RIMA



LEANDRO BRITO COM RIMA

Conheci um bom rapaz.
Foi a algum tempo atrás.
Percebi de imediato que era diferente.
Percebi de imediato que era influente.
Só não sabia eu o quanto ele era capaz.

Não se conhece ninguém de vislumbre,
No primeiro contato só vem o deslumbre.
Tem-se uma ideia do sujeito e sua educação,
Porém, conhecer exige tempo e dedicação,
Somente o passar dos dias traz maturação.

O tempo foi de grande generosidade
No cotidiano erguido no cimento da verdade.
A primeira impressão foi a que ficou,
Mais que ficou, se gravou,
Mais que se gravou queimou em minha personalidade.

O bom rapaz era muito mais do que eu esperava.
Era inteligente, simpático, de sagacidade,
O céu se abria para ouvi-lo quando cantava,
Da janela da admiração eu debruçava,
Quando com sua voz linda a Deus adorava.

Quando olho para ele só vejo as qualidades.
Não é exagero de minha parte, sem alarde.
Foi feito para várias especialidades:
Ser adorador, ser professor, ser cantor,
Para esparramar amor e fraternidade.

A alegria é uma das cores dessa aquarela,
Amizade que nasceu num dia, linda passarela,
Depois, no firmamento dos dias, ficou permanente,
Misturada com outra gama de sentimentos quentes.
Essa amizade, linda pintura, vai durar eternamente. 

LEANDRO BRITO SEM RIMA

Um tempo atrás conheci um jovem.
Sujeito bom de sorriso fácil.
No primeiro momento vi que ele era diferente.
Possuía qualidades que já no primeiro instante
Se sobressaiam e marcavam as primeiras expectativas.
As primeiras impressões são poderosas.
Não devemos nos cativar por elas,
Podem ser deveras enganosas.
O primeiro contato pode ser puro deslumbramento.
Mas o deslumbre não solidifica certezas.
O encantamento por uma pessoa se consolida
Dentro do firmamento dos dias,
Os valores, as atitudes, tudo isso e mais,
Cada um funcionando em nós como estrela e
Cada estrela sendo posta no céu do cotidiano.
Se o céu vai ser suficiente brilhante a ponto
De nos cegar os olhos de encantamento,
Somente o tempo poderá dizer...
No caso desse jovem funcionou mesmo assim.
As estrelas foram saltando de um baú
Cheio de generosidades e bondades,
As qualidades de sua personalidade
Eram astros radiantes
Que ofuscavam as trevas da mesmice humana.
(Hoje é tudo tão parecido!)
Dentre todo esse caleidoscópio de atributos,
Um chamou-me ainda mais a atenção: sua voz!
Ah! Quando esse jovem canta para Deus,
(Quando esse jovem canta para Deus...)
Os anjos param no céu para lhe escutar,
E eu transformo minha admiração numa
Linda janela amarela com rosas de gratidão
Plantadas sob o parapeito dessa vidraça
Que se abre para a mais perfeita adoração.
E fico lá, debruçado, glorificando o meu Deus
Com toda a força que possuo na alma.
Ele glorifica cantando.
Eu... glorifico falando.
É mesmo assim...
Muita gente se move por primeiras impressões.
Prefiro  que essa certeza caminhe
Por estradas mais seguras.
O ser humano é muito mais que um mero momento.
O tempo ajuda a escarificar o que somos,
E mostrar para o mundo o que poderemos ser.
Vi nele, na primeira vez, um bom sujeito.
Os dias o transformaram num amigo.
O tempo e o bom Jesus nos fizeram irmãos.
Amizades dentro desse pequeno espaço
Que o mundo chama de vida sempre termina,
Ou por finais indesejados,
Ou por túmulos de boca aberta
Que engole os fraternos numa bocada voraz.
Nossa amizade até nisso é diferente,
Ela vai durar para toda a eternidade.
Um dia, não mais estaremos aqui...
Estaremos lá... no céu...
E quando ele estiver cantando para Deus,
Na praça de ouro no meio do céu,
Estarei no primeiro banco, chorando,
Feliz, juntando a minha voz aos anjos:
Glória a Deus!
Lindo assim...
Simples assim...
Como nossa amizade!

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