O
que aconteceu contigo?
Onde
foi que enfiastes
Toda
a tua decência?
Tua
honra e dignidade,
O
que foi feito delas?
Olhamos
para você e
Não
te enxergamos mais,
És
apenas um pálido reflexo
Da
imponente figura que
Fostes
um dia, lá atrás,
Nos
primeiros dias
De
tua caminhada entre nós.
Sacrificastes
nossa amizade,
Nosso
respeito por ti,
Tudo
o que houve entre a gente
Por
algumas migalhas
Que
caem da mesa do rei.
Hoje,
e para sempre além de hoje,
Estais
condenados a arrastar
Estas
pesadas correntes
Pelos
prados que pisamos.
Mudastes
de armaduras
Mas
o campo de batalha
Continua
o mesmo...
Doravante,
Os
sorrisos para ti serão amarelos,
As
confidências estarão todas trancadas.
Conversas,
jamais,
Os
colóquios estarão restritos
A
meros monossílabos
Arrancados
com exagero e
Má
vontade.
És
um estranho
Numa
terra onde tinha
Somente
amigos.
Escolhestes
o exílio,
Numa
terra que era sua,
Viver
longe de uma gente
Que
sempre te amou pelo que eras.
Não
sei como será no dia
Que
a decepção bater em tuas portas.
O
rei já escolheu as suas gentes,
E
tu acreditas que estais entre eles.
Ledo
engano.
Não
és e nunca será um deles.
E
quando descobrires isso,
Quando
veres finalmente
Que
aquilo que tivestes
Era
a tua verdadeira riqueza.
Verás
que terás desperdiçado
O
maior tesouro que
Nesta
vida um homem pode ter:
O
respeito dos seus amigos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário