terça-feira, 12 de abril de 2011

AO AMOR, COM CARINHO!


Te avisei antes... para que soubesses depois!
Tua poesia ficou pronta
E te mandei nas asas do vento!
Tenho lágrimas nos olhos!
Não temas!
Não é dor!
Não é sofrimento!
É poesia!
É poesia que me faz chorar...
Eu a consegui!
Ela saiu de mim... para voce!
Ela é minha, ela sou eu!
Ela é sua... sua... para você!
Sinta-a... sinta-a...


... E sentirás...


... a batida do meu coração em cada verso!
... meu desejo em cada palavra!


E quando terminares de lê-la
Estarei deitado nu,
Sobre uma cama de poemas,
Convidando-te para fazer amor!

terça-feira, 5 de abril de 2011

SONETO QUE COMEMORA TEUS CHEIROS E SABORES...

Ainda resiste em minha boca apaixonada
Todo o gosto de tua pele quente e excitada!
Ah! Delicioso se torna o sabor da saudade,
Quando a boca não esquece quem ama de verdade!




Poderiam considerar-me amaldiçoado!
Tenho todos seus cheiros e sabores adocicados
Flutuando como mera sugestão em mim...
As coisas não são assim... Ilusão apenas, enfim...




Tua sugestão não teria eco, nem me completaria,
Se não houvesse em meu corpo desejo por voce!
E o amor faz, minha linda, o que nada mais faria,




Ele te gruda em tudo na minha vida,
Desejo e sugestão se misturam nesta intimidade doce
Pelo amor, nessa hora, somos únicos, minha querida!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

VIVA A VIDA!


A vida acontece no espaço que se espreme
entre os sonhos e a realidade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Pequeno suspiro de liberdade

“Pare, filho, pare! Desça, vamos, desça... Feche seus olhos... abra os braços... Sinta o vento, meu filho! Sinta o vento.... Sinta....”

sábado, 12 de março de 2011

O ESTRANGEIRO


Eu sou um estrangeiro.
Sou um estrangeiro dentro de mim.
Eu mudei muito nos últimos tempos,
Mudanças rápidas demais que não foram acompanhadas
Pela percepção que eu tenho de mim mesmo.
Alguns me olham e apontam: Ele ficou melhor assim!
Outros me vêem melhor do outro jeito.
Isso não me afeta, ninguém jamais foi e
Jamais será consenso.
Nunca busquei unanimidade,
Principalmente agora que novos valores
Mais contundentes se juntaram
Ao rol dos antigos já incrustados em minha personalidade.
Não quero ficar estabelecendo méritos,
Muito menos sobre eu próprio.
Este é melhor do que aquele Eu,
Penso esta discussão fútil e pequena demais.
Tanto o antigo como o novo Eu sempre preferiram
debates mais edificantes.
Minha personalidade somente interessa a mim próprio
E aos linguarudos de plantão.
Mas essa gente, os linguarudos, é pequena por natureza...
Lógico, que todos devemos conhecer o outro,
Estabelecer o que ele tem de bom e de mau,
Mas não para fazer disso armas contra ele,
E sim, para facilitar nossos encontros, nossa amizade,
Para estabelecer atalhos onde as coisas ruins de ambos
Não convirjam para o mesmo caminho das boas.
Eu sou um estrangeiro em mim mesmo.
E tenho procurado me entender para me fazer melhor.
Essa é a minha busca ontem, hoje e sempre.
Procurar me fazer melhor,
Para mim próprio,
Para aqueles que me rodeiam.
Se mudei foi para adaptar-me as novas contingências,
Isto é bom não é verdade?
A evolução continua em mim,
E enquanto ela for-me uma benção,
Eu estarei me adaptando às vicissitudes.
Eu sou um estrangeiro em mim...
Por enquanto...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A GRANDE SACOLA DAS HORAS


Escuto cada segundo cair na grande sacola das horas,
E o tempo, para os que escutam mais,
Observam mais,
Aprendem mais,
É um grande aliado, um amigo.
Eu aprendi com o tempo coisas sobre você.
E tudo o que o tempo me ensinou é que
Tua amizade é maldita,
Teu sorriso feito de bela porcelana branca
Guarda um abismo que é um poço sem fundo.
Acreditar em seu sorriso é uma queda sem voltas.
Tua tranqüilidade é a minha insegurança,
Tua insegurança é o meu desespero,
O meu desespero é a canção que anima tuas horas solitárias.
Sei que tu se alimentas de minha dor,
Minhas lágrimas são a bebida preferida para tua sede
E as bebes em uma fina taça do melhor cristal.
Ah, teu abraço feito de bons perfumes e seda cara
É feito da mesma argamassa que os beijos
Do Apóstolo Judas em Jesus.
Mas, tu não és Judas...
A traição de Judas custou trinta moedas,
Tu és barato, trais de graça.
Sei que conheces a amizade
Mas tua amizade só conhece a você.
Ao teu lado, não vês ninguém, e, na tua frente
Há o belo espelho da Madrasta Má
Que te reflete em todos os instantes.
Ainda escuto cada segundo cair na grande sacola das horas
Comemoro a sabedoria do tempo e a paciência que ele me traz.
Aprendi com a sabedoria que
Não podes mais me fazer qualquer mal,
Entre mim e tu existem dois totens,
E ambos me protegem de voce.
Um deles é o espaço e, sem dúvidas,
Tu podes vencê-lo!
O outro é o próprio tempo,
E este... Não vences jamais...


Escuto os segundos caírem na grande sacola das horas,
E, a sabedoria que o tempo me traz,
Leva-me para mais longe de ti...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

AOS HOMENS QUE AMAM AS MULHERES

Sei de homens que procuram fórmulas quase matemáticas para amar uma mulher – como se amá-las fosse um fator que pudesse ser inserido dentro de uma equação.
Não se ama uma mulher com uma receita debaixo do braço, não se faz através de um projeto qualquer e não encontrarás quaisquer peritos nesta missão dadivosa.
Amar uma mulher é algo único!
É um presente que recebes da vida, do destino, de Deus!
É uma permissão que recebemos delas, pois a elas cabem o cetro da concessão – no amor, elas que escolhem o momento para tudo, sem exceções, aos homens, cabe apenas a tentativa. O primeiro pegar de mão, o primeiro passeio juntos, a primeira troca de olhares, o primeiro abraço e beijo, a inédita noite em que farão amor, tudo, tudo será escolhido por elas.
Entendas, homem, que és apenas um coadjuvante nesta história de amor, às mulheres foram legados o papel de protagonistas.
Não procures ferramentas, portanto, para amar as mulheres, não as encontrará e tua busca será uma tolice.
Tu conquistarás tua mulher pelo jeito que a olhares, pela maneira como pegar sua mão, pelo carinho que embutires no primeiro beijo. Teu olhar, neste instante, deve ser tão doce e presente que ela o sentirá na pele; a eletricidade dele percorrerá todo o corpo feminino e seu coração disparará. Então a toques, como se tocasse o mais fino cristal, como se tocasse a mais fina seda que teceu a roupa dos anjos no céu, corra sua pele com sua mão e sinta o arrepio de cada poro daquela pele suave que Deus deu para cada mulher. Não seja apressado, sejas paciente, sorva este instante com um prazer inesperado, faça com que a pressa do querer dela seja maior do que a tua em fazer.
Fale baixo e diga o quanto ela é importante para você, o quanto ela te faz bem e é indispensável em tua vida. O volume não interessa, o fundamental é a força da sinceridade de tuas palavras.
Abrace-a, protegendo-a de tudo e de todos, aninhando-a nos braços mostrando para ela que ali ela está segura e confortável.
Beije seus lábios, toque-os com os teus delicadamente. Ela deve sentir tua boca antes mesmo de você a tocar, faça isso, aproximando-se devagar, devagar, demorando-se neste gesto que deve ser longo e paciente o bastante – beijá-la será o céu, a aproximação será a certeza disso, prolongue a certeza e terás o maior dos paraísos.
E, quando se deitar para lhe fazer o amor, seja o mais carinhoso dos amantes, perca-se em toques e beijos, aqui e ali, lá e acolá, seja homem e seja macho, tudo no momento adequado, despejando atenção para todas as sensações que ela, querendo ou não, estará entregando para você. Nessa hora, lembre-se, o mais importante é sempre ela, e não você!
Ame sua mulher nesta noite, e em todas as demais...