segunda-feira, 14 de maio de 2012

Amor



Não me peças para que eu afogue o passado
Ainda que seja com as carícias mais delicadas.
Não existem flores em meu passado,
E não consigo afagar espinhos.
Se olhares para mim agora perceberás
Como os sorrisos nascem fáceis em mim,
Agora, agora que enchi minha vida
Com o perfume aromático das novas possibilidades.
Sim, sei que não conheço o amor em sua plenitude
Porque ele não me foi ensinado nem mostrado,
Mas o amor é solidário, paciente e generoso
E ele me ensinará como amar de verdade.
Espero o amor com ansiedade e fé.
Sou agora terra fértil que aguarda a semente.
Sou vaso sagrado que guarda o mais precioso vinho.
Sou jardim para mosaico das mais belas flores.
Sou a tela da noite para ser cravejada de estrelas.
Sou a areia que espera o meigo beijo do mar,
Sou o atento ouvido da lua para mais uma poesia.
E sou mesmo a poesia que aguarda ser feita
Pelo sentimento de amor no peito do poeta.
Sou isso! Sou o coração do poeta,
Sou tudo isso e ao mesmo tempo sou o vazio e o vácuo,
Pois aguardo o amor, o amor,
Para que eu viceje, floresça, nasça, cresça,
Pois sem o amor eu não sou nada!

2 comentários:

  1. Sem o amor não somos mesmo nada amigo Gil!
    Muito bem dito.
    Grande abraço, fica bem nesta semana.

    ResponderExcluir
  2. Querido amigo, lindo poema. Beijocas

    ResponderExcluir

No meio do caminho,
existem diversas coisas importantes...

... Tua passagem por aqui, me encanta, me anima!

No meio do caminho, tua visita, é uma dessas coisas importantes!

Grato pela tua atenção e paciência!
Que Deus derrame sobre tí bençãos sem medida!